O forno contínuo de esmaltação possuía por projeto original, isolamento térmico em placas de fibra cerâmica perfazendo 500 mm de espessura em todo teto do forno ancorado por pinos e arruelas.  Este sistema, conhecido como multi-layer tem pequena vida útil já que os pinos dilatam, as arruelas penetram no isolamento e como resultado tem-se um isolamento com frestas o qual, além de permitir a passagem do calor, gera o empenamento do teto por dilatação. Algumas tratativas como a colocação de barras chatas não impediram a continuação da deformação do teto, pois estas também sofrem os mesmos efeitos dos pinos e arruelas.

Além desse problema, com o aquecimento, as placas isolantes perderam o ligante se tornando mais frágeis. Com o efeito da vibração e choques de peças contra o isolamento térmico, pó de fibra cerâmica caía sobre as peças a serem esmaltadas gerando problemas de qualidade e perda de produtividade.

• Substituição do isolamento térmico do teto do forno, de placa em fibra cerâmica por sistema modular em fibra cerâmica de alta densidade;
• Para garantir uma boa vedação entre o isolamento de sistema modular no teto com tubos radiantes, foram instalados moldados produzidos em fibra cerâmica;
• Foi realizado uma revisão completa em todo o sistema de combustão do forno: revisão das válvulas de entrada de gás, substituição de filtros, limpeza na tubulação de ar, limpeza e testes de pressostatos, adequação dos cavaletes para norma ABNT NBR 12.313, regulagem dos queimadores para melhorar o consumo de gás e análises dos gases de combustão.

• Maior distância entre a carga e o teto em função da diminuição da espessura do isolamento térmico do teto do forno;
• Peças com qualidade superior sem necessidade de retrabalho devido a ausência de pó de fibra cerâmica;
• Menor custo energético devido a redução das perdas térmicas.